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Falta cadeirinha: e aí, como é que fica a fiscalização?
> A exigência do equipamento causa fim do estoque e atrapalha vida dos motoristas (Paulo Demétrius) Desde o começo do mês, os motoristas com filhos pequenos se encontram em uma situação desconfortável: descumprir as leis de trânsito pela falta das cadeirinhas de contensão no mercado. Após a regulamentação da lei no último dia 1º, passou a ser obrigatório que crianças utilizem as cadeirinhas no assento traseiro do automóvel. Cercada de polêmica, a lei pegou os pais despreparados. Na iminência de responder como infração gravíssima, o motorista deverá pagar uma multa de R$ 191,54. Segundo a norma, as crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto, crianças entre um e quatro anos, devem estar em cadeirinhas e de as maiores, de quatro a sete anos e meio, em assentos de elevação. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças até dez anos devem ser transportadas no banco traseiro. De acordo com o Contran, caso o agente de fiscalização suspeite que a criança está sendo transportada de forma irregular, em equipamento inadequado para a idade dela, irá parar o veículo e pedir ao motorista documentos que comprovem a idade dela. Qualquer documento, como certidão de nascimento, serve para comprovar o ano de nascimento da criança. Em Ji-Paraná, as exigências de trânsito se tornaram um problema. As lojas da cidade não possuem estoque suficiente para a demanda de crianças, e sofrem com pouco estoque de cadeiras de tamanho intermediário e também do bebê-conforto (equipamento de menor tamanho). Porém, a cadeira para crianças mais velhas não está disponível em nenhuma das lojas pesquisadas em Ji-Paraná. Adriana Melo, vendedora de uma das lojas, disse que existem filas de espera pelo produto. ?Temos mais ou menos umas 30 pessoas cadastradas para receber o produto quando chegar da distribuidora?, explicou. Outra reclamação recorrente dos pais é o preço da cadeira. Nathália Yajima, mãe de um menino de quatro anos, reclama que os preços estão altos demais para o pouco tempo de uso de uma cadeirinha. ?Meu filho tem 16kg e ainda usa a cadeirinha média. Em pouco tempo ele cresce e o investimento vai ser perdido. Acho que os preços estão muito altos?, reclamou Nathália. FISCALIZAÇÃO ? As autoridades de trânsito da cidade concordam que a falta de cadeirinhas a venda na praça realmente atrapalham na aplicação da lei, por isso, os polícias e os agentes de trânsito buscam agir com sensatez. Zózimo Ivan dos Santos, inspetor-chefe da delegacia da Polícia Rodoviária em Ji-Paraná, disse devido à falta das cadeirinhas no município, não estão sendo aplicadas multas ainda, apenas orientações a respeito da importância do equipamento, explicou. Zózimo disse ainda que, motoristas em viagem, em caso da falta da cadeirinha, serão orientados a colocar a criança no banco traseiro e usar o cinto de segurança. Walter Leitão, diretor administrativo da EMTU (Empresa Municipal de Transporte Urbano), disse que já aconteceu um caso de multa aplicada pelo órgão devido a falta da cadeirinha, porém, ele disse que esta fiscalização acontecerá através de blitzes. ?Nosso intuito não é 'correr atrás' do motorista sem cadeirinha, porém, em casos onde nos depararmos com essa situação, à ordem é que se autue o motorista?, finalizou o diretor da EMTU. ...


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